miércoles, 1 de abril de 2009

O silêncio.


Ele pode ser a ausência de palavras, mas não a ausência de pensamentos.
Talvez até a distância, mas não o esquecimento.
Com ele, não existe solidão.
Ele dialoga com a alma.
No silêncio, ouvem-se as vozes internas do nosso ser.
E na verdade não há silêncio algum.
O mundo interior fala mais alto, grita e se faz presente.

É o momento das indagações, quando as respostas surgem.
É o momento da criação, quando o inesperado acontece.
Da conotação negativa, o silêncio renasce com a conotação positiva.
Ele produz, constrói, renova e orienta.
Com sua suposta tranquilidade, impõe um turbilhão de ideias e sensações.
Permite uma série de reflexões e percepções.

Para isso é preciso saber ouvi-lo e deixá-lo falar.


Andréia Vieira de Moraes en jornalirismo

1 comentario:

Fackel dijo...

Los caminos del Tao son infinitos, y la poesía no es ajena a ellos. Buscaré algo más de este Vieira de Moraes, y se admiten sugerencias.

Buena noche para un necesario descanso, Aragonia.